segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Relaxar acompanhada...




Depois de algum tempo sem nos vermos e sem dizermos nada um ao outro fiquei surpreendida quando hoje o meu telemóvel começou a tocar e eras tu. Quando atendi e ouvi a tua voz alguma coisa estava diferente, ou talvez não, se calhar por não saber nada de ti à algum tempo. Perguntaste se me podias ir buscar ao trabalho para irmos dar uma volta.
-Não, hoje não. Estou muito cansada, tudo o que eu quero fazer quando sair do trabalho é ir para casa, tomar um banho relaxante e deitar-me.
Pareceste ficar um pouco triste mas hoje não dava mesmo. Fica para uma próxima, um dia que eu tenha as baterias carregadas.

E assim fiz. Mal sai do trabalho fui para casa e quando abro a porta vem um cheirinho bom e doce e tinha velhas a formar um corredor e no meio desse corredor la estava tu. chegas ao pé de mim e quando eu ia começar a fazer perguntar encostas o teu dedo aos teus lábios e depois nos meus como que a dizer que nenhum de nós tem de dizer nada. Decidi entrar no jogo. Ajudaste-me a tirar o casaco, deitaste a minha mala para um canto e pegaste na minha mão levaste-me pelo corredor de velas que ia dar á minha casa de banho. Quando abres a porta vejo que toda a divisão estava iluminada com mais velas e com uma nuvem de vapor. A banheira estava cheia, coberta com espuma e pétalas vermelhas. Beijaste-me ao de leve a ajudaste-me a despir e fizeste sinal com a mão a indicar-me a banheira. Sentaste-te no chão a meu lado e ficaste a observar-me e a brincar com a espuma. Ficamos naquele silencio o tempo suficiente para eu relaxar. Mas quem é que resiste a um clima destes. Fiz-te sinal com o dedo para vires ter comigo. Afinal com uma banheira tão grande para quê ficares do lado de fora. Sem quebrar o silencio sorriste para mim tiraste a roupa e vieste fazer-me companhia. Enroscamos um no outro, começamos-nos a beijar e a acariciar e quando demos conta já pertenciamos um ao outro. Nossos corpos já se possuíam. Nossas mãos percorriam cada centímetro do corpo do outro. E a única coisa que quebrou o silencio daquele momento foi os nossos gemidos de prazer, pois esses não dão para calar...
Saímos dali para o quarto que tinha a mesma decoração, deitamos em cima da cama agarrados um ao outro e ali ficamos algum tempo a curtirmos-nos um ao outro até que não resisti a perguntar-te como conseguiste entrar em minha casa ao que tu respondeste que alguém que tinha dito que ter a copia das chaves da casa de alguém pode um dia dar jeito...

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu diria que dá imenso jeito!