domingo, 23 de dezembro de 2007

Chuva


Hoje que não está lua cheia, que o céu até está cinzento e que a chuva ameaça cair, o meu corpo continua a chamar pelo teu. Logo hoje que eu não tenho nenhuma desculpa convincente, nem posso atribuir a culpa à lua pela inquietação do meu espirito e principalmente pela inquitação do meu corpo...
O meu corpo continua a pedir o teu toque, os teus beijos, as tuas mãos a puxarem-me para ti...

Começou a chuver, encontramo-nos na rua, no meio do nada, à nossa volta apenas o vazio e a chuva. Aquela chuva que não doi, não incomoda, aquela que parece acariciar os nossos rostos, como se os tivesse a descobrir... Qual chuva? Nossos corpos estam de tal maneira em chamas que nem a tal chuva parace incomodar, muito menos apagar este fogo que nos consome...
Tomas-me de beijos, mordes meus lábios, sussuras-me loucuras ao ouvido, tuas mãos tocam meus seios que com o desejo que sinto paressem gritar o teu nome por baixo da camisola justa de trago vestida, camisola essa que não levas muito tempo a tirar-ma. Afinal de contas o que queremos é sentir o corpo um do outro. Minha mão entra pelas tuas calças e não demora nada a encontrar teu sexo, que transmite o mesmo desejo que sinto... Roupas fora. Quero sentir teu corpo, tua pele a tocar a minha. As palavras que dizes ao meu ouvido estam a deixar-me louca. Quero sentir-te dentro de mim. Nossos corpos fundem-se, tornam-se um só, e neste momento nada mais existe para lá do prazer. Agarras meus cabelos, puxas minha cabeça para trás, beijas meu pescoço e entre beijos lá vem uma dentada; pago na mesma moeda e entre beijos ardentes vou dando dentadinhas nos teus lábios. O prazer é cada vez maior, a cada movimento de nossos corpos o prazer é mais e mais intenso. Tu possuis-me como se não houvesse amanhã, como se só podessemos viver isto uma unica vez, e essa vez é agora... Levas-me à mais doce das loucuras, ao máximo do prazer, fazes-me gemer de prazer... Os meus gemidos também te deixam louco e juntos atingimos o topo da pirâmide do prazer...

Mantemo-nos juntos, a chuva continua a cair e depois de algum tempo ( não sei quanto, pois não dei pelo passar do tempo) nossos corpos começam a dar sinais de frio, como se tivessem a dizer-nos que a temperatura não é das mais agradáveis. Que fazemos? Cada um segue para seu lado, para suas casas onde temos uma cama quente e uma roupa seca à nossa espera? Tive uma ideia melhor para combater o frio! Olho para ti com ar provocador, tu pareces ler-me os pensamentos e começa novamente a dança de dois corpos que hoje têm a desculpa da chuva para poder tirar proveito duma das melhores coisas da vida que é o prazer...

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